sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Basta um corpo




Havíamos dado a primeira, depois de tanto tempo de espera, eu já imaginava que a comeria como um bicho faminto, não gastaria meu fôlego com palavras, depois de tanto tempo só conversando, minha vontade era apenas matar minha fome.

Eu nem esperava por tanto, acho que nem sabia que existia essa vontade de devorar ser raciocínio algum, quase uma catarse, foi assim que eu me senti, mesmo antes de entrar nela, e não poderia fazê-lo sem com que minha língua sentisse o gosto de todo o seu corpo, reentrâncias e saliências.

Eu não podia obedecer aos meus dentes, ou as proteínas dos seus mamilos se misturariam ao meu corpo, raciocínio? Agora eu consigo, mas na hora eu gemia de forma assustadora, salivava como um cão raivoso que nunca havia cruzado com uma cadela no cio. Me alimentei de sua nuca, pescoço, boca...degustei antes de engolir, sabia que não seria difícil me segurar...marcar tempo, fazer hora...e não me gastei minha vontade com aquele famosa punhetinha pró-foda, pra poder comê-la por mais tempo, o que eu tinha era tudo pra ela. 

Sim, foi rápido, muito rápido, mas fomos dois vencedores sem esforços, caímos desfalecidos na cama.

Por poucos minutos, ela ainda recuperava a respiração, quando eu finalmente voltei a mim, e consegui contemplar o seu corpo, sua cintura fina seguida de um rabo que não é desse continente. 

Agora que a festa vai começar, olhando em seus olhos, fiz carinho em suas costas, forte mas devagar...ela deitada com a bunda pra cima, me sentei em sua frente massageando, massageando o meu alvo. A peguei com carinho pelos quadris, e ela me olhou como uma menina fazendo o desconhecido.

Olhando ainda nos seus olhos, puxei lentamente a sua bundinha pra cima, ela olhava pra mim, e eu ainda driblando entre seus olhos e rabo, sempre com cuidado e carinhoso. 

Passei a mão lentamente em sua bunda, encaminhando meu dedo pra preparar o terreno, ela se retraiu...disse que não estava acostumada, a calei...expliquei que faria devagar, com cuidado...ela olhou pro meu pau, e falou: Impossível, pelo ou menos, só a cabecinha. Então tá...

Não havia óleo algum na minha casa, a moça sem prática, nada compreendeu quando eu cuspi em minhas mãos, mas ela tremeu ao sentir esse líquido, começou a se abrir toda...respeitei suas regras do devagarinho e do carinho na frente.

Ela tentou escapar, saiu da posição de quatro mas a segurei prendendo os seus dois braços e a colocando contra a parede, de joelhos na cama. Demorou, demorei bastante, no começo ela lutou...mas depois, eu não sei explicar, não sei o que houve...eu senti o seu latejar como nunca havia sentido em mulher alguma, ela gritou, mas gritou como uma louca, e não era dor. 

Não, eu não pude perder essa mulher, dane-se se somos diferente, se o papo é difícil, se o dinheiro não ajuda...eu sei que não vou sofrer, se sofrer, o corpo dela me ajuda.

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