sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Eva e Helena






Porra...depois que eu comi aquela vagabinha minha vida não foi mais a mesma...o cabra que experimenta uma segunda bucetinha depois de tanto tempo com xota delivery, a disposição 24 horas...fode tudo! Só vai querer passar a vara em carne de primeira...você que fica lá no papai e mamãe, horário certo pra trepar, aquele rotina toda certinha...aí me aparece uma mulher como rabo daqueles se esfregando em você...aaaah cara, não há candango que resista...


Por que raios o mundo não é uma zona como Roma Antiga? Quem foi o corno infeliz que acabou com os bacanais e transformou o casamento nessa igreja ditadora que ninguém fode ninguém? 

Acreditem, eu era tão pacato que não falava um caralho de um palavrão, minha linguagem era cortês, formal e com gosto de chuchu, em compensação eu não conhecia nada de bom nessa vida...-Mariaaa, me traz meu schnaps!!Ahhh...cigarro com shnaps, só faltava ela chegar com o seu cheiro de Fleur de Rocaille...

Foi cruzar com uma bela bunda, pra eu entender que nos adequamos sempre à moral de nossa época, somos escravos dela, se nascêssemos num mundo onde a orgia é comum, não teríamos toda essa carga de posse, qualquer um fodia qualquer um e pronto, acostumamos a acreditar que uma pessoa é inquilina única da genitália do outro, e não pode, isso é uma ilusão do cacete, sufocamos o tesão pra manter essa estrutura, e ela se desmantela sempre e cada vez mais, justamente por que o pau do infeliz não teve oportunidade de adentrar em outras xotas, viram um monstro, e esse monstro absolutamente não permite felicidade completa na vida a dois, o pederasta quer comer a todos.

Eu nunca traí minha mulher, mas não resisti...mesmo sabendo que a cachorra depois que eu a comesse, contaria pra Eva, eu não resisti...eu tive tempo o suficiente pra pensar e pensei, resolvi pagar o preço, eu não ia perder a melhor trepada da minha vida... se eu perdesse eu não conseguiria continuar nem com minha mulher nem com ninguém, ao menos era assim que eu me sentia.

Meu casamento não estava em crise, mas a presença de Helena me atormentou ao ponto de iniciar uma crise, meus raciocínios viraram do avesso ao ponto de eu não conseguir cumprir rotinas e toda a estrutura familiar que eu montei, me pareceu inútil dentro daqueles padrões castradores, não consigo mais, eu nem sabia o valor do pobre do meu pai, não conhecia o potencial dele...

Eva foi estranhando a mudança do meu comportamento sexual, e foi aproveitando os benefícios da minha mente se libertando sem se dar por conta de que não era ela que estava me provocando tanto tesão, e sim uma simples idéia que talvez não se tornasse realidade: meter na amiga dela...

Ela foi embarcando, então eu achei que ela estava no ponto pra termos uma conversa esclarecedora, contei a ela que pra continuar casado e teria que saber o que é comer outra mulher, propus que ela estivesse junto...mas mulheres são complicadas e sempre levam isso pro emocional...eu não queria me envolver emocionalmente, era só uma trepadinha...ela não aceitou brincar e também não teve noção de que eu queria ter essa experiência, com Helena, sua melhor amiga.

Helena é o diabo...fomos numa festa na casa de um amigo nosso, dessas em que vão vários casais, rola boas músicas, boas bebidas...ou seja, dessas festas onde depois de algumas horas cú de bêbado não tem dono e final de festa em que guardanapo é bolo. Eu não bebi tanto assim, Eva encheu a cara...Helena não deixava o copo vazio, depois entendi que foi intencionalmente.

Mesmo assim eu não estava afim de fazer essa loucura ali, com tanto risco de  ser pego em flagrante...o ambiente era de penumbra, e Helena como boa amiga de Eva, me chamou pra dançar: -Eva, vou dançar com seu marido, vou te fazer esse favor antes que outra vagabunda o pegue, pois tem uma vagabunda ali que já está de olho...

Nefasta...Eva me entregou nas mãos dela. Helena usava um vestido transpassado, fácil de ser aberto sem ser visto, haviam muitos casais dançando e estávamos bem no meio  deles, ela conseguiu com malabarismos de uma gatuna, colocar meu pau pra fora e ir pra dentro dela, ali, no meio da sala, eu não sei se não dava mesmo pra ninguém perceber, ou os porra louca estavam bêbados. Mas foi uma delícia, eu tinha que disfarçar mas não sei se consegui, e também a um certo momento, eu queria mais é que tudo se fudesse, queria enfiar e pronto, e como enfiei, Helena como uma boa amiga, me devolveu às mãos de Eva.

Poucos dias depois Eva descobriu...estranhei uma certa complascência da parte dela, não continuou comigo, apenas pegou as suas coisas e se mandou, dizendo que ia pra casa da mãe, não briguei, não discuti em função da minha culpa, nem a Helena eu vi mais. Onde estarão essas duas? Engraçado é as duas terem me dispensado com a mesma frase: Me cansei dos homens...onde estarão essas vadias?

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